quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Essência Divina




ESSÊNCIA DIVINA

Todos nós nascemos com um dom, algo intrínseco, uma característica singular que faz da gente um ser único e especial.
É a nossa essência divina.
Quando somos crianças esse dom é tão natural que o desenvolvemos e o espalhamos sem pensar, é uma coisa automática. Sai de você para o mundo sem esforço, sem freio, sem maldade e melhor, sem esperar nada em troca.
Quando o colocamos em prática, mesmo inconscientemente, a vida fica leve e fácil.
Mas, vamos crescendo e somos obrigados a nos moldar a uma sociedade cheia de preconceitos, de pessoas espertas e maldosas e que muitas vezes querem abusar da sua essência.
Nosso sinal de alerta apita e começamos a tentar nos proteger, vamos formando uma carapaça, afinal não queremos ser usados, não queremos ser manipulados.
Àquilo que era tão natural, saía de você com espontaneidade, aquilo que era como dizem os psicólogos, seu id agora é controlado pelo seu superego.
A luta interna começa. Os conselhos, palpites e opiniões alheias começam a interferir na sua personalidade. O seu ego fica gritando dentro de você e a sua essência divina começa a perecer, a mitigar, se esvanecer e se esconde diante da realidade e das manipulações da vida.
A gente pega o nosso dom e o guarda em uma caixinha dourada, com chave, protegida e esconde o melhor que podemos. Afinal não queremos que abusem dele, você também faz parte dessa sociedade, do inconsciente coletivo e quer uma retribuição, um reconhecimento.
 Aí começamos a morrer lentamente. Por que sem a nossa essência não somos nada, não passamos de seres autômatos e sem graça.
Tentamos, como uma forma de auto preservação, usá-la de maneira discreta e disfarçada. Afinal ela é inerente, faz parte da gente, não pode ficar adormecida, tem que ser utilizada. Mas, como seres imperfeitos e egoístas que somos, quando percebemos que o reconhecimento e a gratidão que achamos que merecemos não acontecem, escondemos de novo a nossa essência do Mundo.
Aos poucos, ela, que era tão essencial e tão peculiar. Ela que lhe tornava um ser único vai ficando apagada e você se apaga também.
Até um dia em que você percebe que não dá mais pra escondê-la. Que o Mundo precisa dela e de você como você é.
Só será preciso aprender que as pessoas ao seu redor nem sempre vão reconhecer, agradecer ou ficar felizes com isso.
Esse aprendizado não precisa ser dolorido, mas deve ter um treinamento diário, constante. Ele é necessário para que você possa aos poucos ir trocando a carapaça por uma mais mole e acessível. Acredito que não dá pra ficar sem, mas creio que ela possa ficar mais flexível.
E aí, o que vai te proteger são o amadurecimento e a satisfação de voltar a ser o Ser Único que Deus te criou.

By Cecília.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

SAGRADA FAMÍLIA DE FELTRO




SAGRADA FAMÍLIA EM FELTRO

Esse trabalho é muito fácil e gostoso de fazer. Trabalhar com feltro é super tranquilo. 
Você vai precisar de feltro marrom para a roupa de São José e para o verso do trabalho e para o fundo, feltro azul para a roupa da Virgem Maria, feltro ou flanela colorida para a roupinha do Menino Jesus. Feltro bege, parecido com cor da pele para fazer os rostinhos. Manta acrílica. Um pouco de arroz ou pedrinhas para fazer um "peso" para a Família ficar de pé. Linhas de bordar na cor marrom, bege, e azul. Seis miçanguinhas para os olhinhos e estrelinhas ou outro material dourado para fazer as aureolas. Um ou dois botõezinhos ou pérolas para enfeitar a roupinha do Menino Jesus.
A quantidade e a metragem vai depender do tamanho que vocês forem querer fazer. Pode ser pequena, sem o "recheio" e o "peso" para enfeitar a Árvore de Natal. Grande, para usar como centro de mesa ou até como Guirlanda. 
Vai depender da imaginação de vocês. Eu fiz os moldes a mão livre. Não é tão difícil. É bem tranquilo de fazer. 
Eu adorei e presenteei várias amigas com eles.
O feltro azul, como demonstrado na figura tem que ser um pouco maior para que se possa costurá-la sob o feltro marrom. 
Pensei em fazer um bordado na roupa da Virgem Maria, mas achei que quanto mais simples mais próximo do original ficaria. 
Espero que tenham gostado e que ainda dê tempo de fazer para enfeitar suas casas para o Natal.
Bom trabalho.

By Cecília









terça-feira, 8 de dezembro de 2015


Chaveiros de São Francisco E Santo Antônio


Chaveiros de São Francisco de de Santo Antônio



CHAVEIROS DE SÃO FRANCISCO E SANTO ANTÔNIO


Bom, agora que estou em São Paulo, posso mexer nas minhas "bagunças artesanais". 

Então vamos deixar as comidinhas de lado e vou ensinar hoje um chaveiro que adaptei do Pinterest.

Como fico indo e vindo de Aracaju, deixei meus artesanatos aqui em São Paulo. Em Aracaju eu me divirto na cozinha, aqui em São Paulo eu me regalo em todos os tipos de "faça você mesma". 
Esses chaveirinhos eu adaptei e você pode fazê-los pra usar como chaveiro, enfeite de carro, amuletos ou qualquer outra coisa que a sua imaginação permitir.


Para o São Francisco você vai precisar de 2 círculos de 8 cms. de diâmetro  de feltro marrom para o corpo, 2 círculos de 4,5 cms de diâmetro bege (cor da pele)para a cabeça, uma tirinha de feltro marrom pra fazer o cabelinho do Santo, manta acrílica (eu usei uma bem fininha)e feltro branco para fazer as pombinhas. Linhas de bordar marrom e bege. Um pedaço de alguma fita ou elástico dourado para fazer a aureola, fitinhas coloridas (podem ser aquelas de N. S. Aparecida, Sto. Antônio, ou qualquer outra que você tenha), uma linha mais durinha para fazer o "cordão" para por na cintura. E se você for fazer como chaveiro, vai precisar também das argolas para prender.
Aí, como mostra a primeira figura, se coloca a manta acrílica entre os dois tecidos marrons e fecha com ponto de pesponto. Faz o mesmo com os tecidos da cabeça. Você pode costurar a aureola antes de fechar a costura (acho mais prático). Com a linha mais grossa se faz a "corda" que os Santos Franciscanos usam na cintura. Depois de feito isso você une a cabeça com o corpo com linha de costura comum e pontos invisíveis. Faz-se também com esse tipo de linha os olhinhos e a boca. Cola as pombinhas com cola branca. Depois de secar, faça um "amarradinho" com as fitinhas e costure atrás do Santinho. Deixe uma "laçadinha" sobrando, por que aí é que você vai prender a argolinha do chaveiro.

Para o Santo Antônio o processo é praticamente o mesmo, só que em vez  de feltro branco para as pombinhas você vai precisar de mais 2 círculos de 3,0 cms. de feltro bege para a cabecinha do Menino Jesus, 1 círculo de 7,5 cms. de um tecido mais fininho de qualquer cor (eu prefiro azul), pra fazer um fuxico que será usado para o corpinho do Menino Jesus (depois de pronto o fuxico fica com uns 4,0 cms de diâmetro) e 2 botõezinhos para fazer o acabamento do fuxico e dar um "charme" na roupinha. Dois pedacinhos do elástico dourado para as aureolas. O procedimento da costura é basicamente o mesmo, só que em vez de colar as pombinhas prefiro costurar o Menino Jesus, pra ficar mais firme.

Pronto, agora é só exibir seu lindo trabalho. A receita original que vi no Pinterest era a do Santo Antônio e acabei adaptando para o São Francisco. Acho que o legal do "faça você mesma" é isso, deixar a imaginação rolar. Podemos tentar fazer com outros Santos ou Anjos.
Esses meus já tem destino certo. Vou presentear algumas amigas. Nada mais legal que você ganhar um presente que foi feito especialmente pra você, único, exclusivo. Por que o artesanato é bem assim. Você pode fazer 100, mas nenhum sai igual ao outro.
A gente coloca nossa energia, imaginação, dedicação, carinho e tempo nesse objeto. Pena que são poucas as pessoas que valorizam o trabalho do artesão.
Mas isso é papo pra outro dia.
Espero que tenham gostado e qualquer dúvida me escrevam que tentarei ajudar.
Beijokas.

By Cecília


domingo, 6 de dezembro de 2015

TEMPO

TEMPO

Tempo impiedoso e cruel, você passa, repassa, transpassa e não volta.
Quantas coisas já foram ditas a seu respeito, quantas reclamações...
Mas, você impiedoso e cruel, não liga.
Continua sua caminhada e quando percebemos já foi.
Não adiantam fazer questionamentos, versos e poesias, acrósticos ou crônicas, você ignora.
Tempo impiedoso e cruel, como eu queria ter você de volta.
Mas você foi embora e não me avisou que a visita seria tão rápida e curta.
Eu pensei que quando acordasse você estaria lá, para podermos conversar, avaliar as melhores saídas, oportunidades e maneiras de lhe aproveitar, mas cadê você, tempo impiedoso e cruel?
Você se foi e me deixou a deriva, perdida sem saber o que fazer e aonde te achar.
Agora, só te encontro nas fotografias que ficaram guardadas e esquecidas dentro das gavetas e nas minhas velhas e delicadas lembranças.
Tempo impiedoso e cruel, volta, eu preciso muito de você, aqui e agora, precisamos conversar, preciso te convencer a me dar uma nova oportunidade.
Tempo impiedoso e cruel, não me abandona.


By Cecília

segunda-feira, 30 de novembro de 2015


ALMA

ALMA

Alma que grita,  que chora,  que ri,  que cala e consente.
Que permite e reprime.
Esvazia,  mas de tão vazia, some,  desaparece e perece.
Alma doída,  sofrida,  que geme,  que chora e que não suporta. 
Alma cobrada,  exigida,  estilhaçada,  despedaçada.
Alma destruída,  reconstruída,  repaginada.
Alma que não é mais minha,  que é de um mundo onde não existo.  
Onde estou extinta,  onde me procuro,  mas não me encontro. 

Alma minha,  cadê você? 

By Cecília

Lanche de forno feito com Pão Caseiro de Cenoura

Lanche de Forno feito com Pão Caseiro de Cenoura

Vamos pra mais uma receitinha deliciosa e mega fácil de fazer???
Sim, com certeza. As melhores são essas. Receita testada e aprovada por todos aqui de casa.
É ótima pra um lanche no final do domingo, ou pra receber uma visita, ou pra comer sem nenhum motivo. kkk. 
Pelo simples prazer de ir pra cozinha e fazer algo gostoso e com carinho para aqueles que amamos.
A ideia era fazer uma Bauru de Forno, mas não tinha Pão de Forma. Então, bora fuçar na internet e achar alguma receita de pão. Como já disse antes, ammoooo pão. Testar receitas.... isso é comigo mesmo. 
Achei essa receita no Blog Espaço das Delícias Culinárias. 





Pão de Cenoura
(rendimento 2 pães médios)

2 cenouras de tamanho médio (cortadas e sem casca)
2 ovos
1/2 xícara de óleo
1 c. s. de margarina
1 xícara de leite
1 c. chá de sal
1/2 xícara de açúcar (se desejarem menos adocicado, coloquem menos)
1 c. s. cheia de fermento biológico seco
Farinha de trigo até dar ponto (mais ou menos umas 7 xícaras)
Eu deixei o meu com uma consistência uma pouco mais firme que seria a massa de bolo.

Bati os 8 primeiros ingredientes no liquidificador, despejei em uma bacia e fui acrescentando a farinha aos poucos, até dar o ponto que eu queria.
Despejei a massa em duas assadeiras de formato retangular e alto (para bolo inglês), untadas e enfarinhadas e deixei crescer por uma meia hora.
Não coloque até a borda da assadeira, lembrem-se é massa de pão e vai crescer, inclusive enquanto estiver assando.
Quando estiver douradinho, faça o teste do palito. Se estiver pronto, tire do forno, espere alguns minutinhos e desenforme naquela grade própria e deixe esfriar.

Bom daqui pra frente a responsabilidade é sua. Pode servir assim, pra comer como quiser, com geleia, requeijão, manteiga e o que mais a sua imaginação permitir.

Mas o meu objetivo era o lanche de forno. Então, enquanto assava, piquei 2 tomates (faço aquele processo que já expliquei anteriormente na receita da Focaccia, tempero os tomates picados com azeite, sal e orégano, misturo e coloco em uma peneira para ir escorrendo o liquido que se forma). E deixei reservado.
Depois do pão frio, fatiei ele e fui fazendo as camadas em uma pirex , previamente untada com bastante margarina (isso dá crocância depois de assado).
Primeira camada de pão, passei maionese por cima, coloquei presunto, muçarela e tomate. Outra camada de pão, aí passei requeijão e repeti o processo do presunto, muçarela e tomate. Vá fazendo assim até, ou acabar os ingredientes, ou não caber mais na pírex. O que foi o meu caso. Sorte nossa, por que sobrou pão e deu para comermos no dia seguinte no café da manhã.
Leve novamente ao forno para derreter os queijos e manda ver.
Aqui foi um sucesso. Ele não fica tão firme como se tivesse sido com o pão de forma tradicional, ficou macio, parecendo um bolo salgado. Huuuummmmm!!!!!!!

By Cecília


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Focaccia da Selma

FOCACCIA DA SELMA

Posso me considerar uma pessoa de muita sorte. Todos temos amigas, mas eu tenho "amigas". 
Não quero parecer presunçosa. Tenho poucas, mas as que tenho são inestimáveis. E nessa lista tão especial eu não poderia deixar de falar da Selma, minha querida irmãzinha de coração. Que me adotou de uma maneira tão rápida e única, que causou ciúmes em muita gente. Hoje, além de sermos muito amigas, somos irmãs, mães e confidentes uma da outra. Atualmente estamos separadas, pelo menos fisicamente, estou morando em Aracaju e sinto tanta falta das minhas amigas que a dor chega a ser palpável. E para mim a melhor maneira de trazê-las pra perto é fazendo algo que gostávamos de realizar juntas. 
Aromas e sabores enganam o cérebro e consequentemente nos iludem também. 
Além dos passeios no Shopping, do Voluntariado, dos cafés com chantilly, de fofocar (rsrsrs), das compras, de dividir segredos e desabafos. Gostamos também de comer. Sei que uma das comidas prediletas dela é a Torta de Bacalhau da "Suave Sabor". Eu tenho várias comidas prediletas. Toda gordinha tem né????
E, nesse fim de semana, pra amenizar a saudades da minha amiga/irmã Selma, resolvi fazer a sua famosa Focaccia e vou dividir aqui com vocês a receita.

FOCACCIA DA SELMA

Ingredientes:
3 batatas cozidas e espremidas
1 ovo
2 c. s. de açúcar
1 c. s. cheia de fermento biológico seco
3 c. s. cheias de óleo
250 ml de água ou leite mornos
sal a gosto. 
800 grs de farinha de trigo aproximadamente.

Misture as batatas com o ovo, o açúcar, o óleo, o leite e o sal. Acrescente o fermento e vá colocando a farinha aos poucos. A massa deve ficar mais para úmida do que seca (tipo panetone - palavras dela). Deixe crescer.
Nesse meio tempo, você pode ir preparando o recheio.
Aqui gostamos de fugir do tradicional. Daquela que vai Alecrim, azeite e sal grosso. Fica ótima também, mas preferimos fazer como uma pizza, de massa bem mais grossa, mas que é show.
Então pico  2 ou 3 tomate, 2 dentes de alho e 1 cebola  pequena, bem picadinhos e já tempero com sal, azeite, orégano e salsinha (tudo isso a gosto). Coloco essa mistura em uma peneira, para que o excesso de liquido escorra. 
Essa receita de massa dá pra duas assadeiras retangulares relativamente grandes (25 cm x 35 cm), de preferência alta.
Gostamos de fazer tipo portuguesa com presunto, muçarella, ovos cozidos e requeijão de bisnaga. Mas, segundo a autora da receita, minha irmãzinha Selma, dá pra fazer de linguiça, 4 queijos, atum e o que mais a sua imaginação permitir.
Bom depois que a massa cresceu, divida-a em duas, unte as assadeiras com bastante azeite e vá esticando a massa com as próprias mãos. Disponha o recheio, primeiro a mistura de tomates e cebolas e depois o resto a gosto. Deixe crescer mais um pouco e leve para assar em forno moderado, lembre-se que a massa é grossa e não deve assar muito rápido. Eu gosto da base dela bem crocante, então no final, quando ela está quase pronta, aumento o gás e deixo tostar a parte de baixo. Retire do forno, regue com mais azeite e mãos a obra. 
Deleite-se, pode ser com vinho, cerveja, coca-cola, o que você preferir. Tenho certeza que vocês vão comer rezando.
Bom apetite.


By Cecília e Selma

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Pão Folha

Aqui em casa adoramos comida árabe. Aliás, gostamos  qualquer tipo de comida. Não somos nada exigentes. 
Já fiz pão pita e modéstia a parte ficou muito bom. Adoro cozinhar, mas tenho uma predileção por pães. Estou atualmente morando em Aracaju e ainda não conhecemos os "redutos" culinários como em São Paulo. Por exemplo comidas e ingredientes japoneses , vamos para o bairro da Liberdade, para comidas árabes, vamos para o Brás e Bom Retiro, para cereais e queijos variados, vamos para a Rua Santa Rosa e assim por diante.
E minha filhota estava com vontade de comer Wrap de Carpaccio. O Carpaccio até que não tão difícil de achar, aqui temos uns Empórios bem chiquetosos que vendem artigos importados e comidinhas diferentes.  Tentamos fazer o tal Wrap com o Pão Wrap industrializado, mas apesar de não sermos muito exigentes, não ficou muito bom. Ele é mais grosso. Então pesquisei algumas receitas na Internet (bendita internet), peguei um pouco daqui, outro pouco dali e eis a minha receita.


Pão Folha

(rende 14 Pães)


Ingredientes:

4     c. de chá de sal
4     c. s. de açúcar
1     clara de ovo
1     c. s. de fermento biológico
4     c. s. de manteiga ou margarina
1     xícara de água morna
500 grs. de farinha aproximadamente

Modo de fazer:
Misture em uma bacia os 6 primeiros ingredientes e vá acrescentando a farinha aos poucos. A massa deve ficar macia e elástica. Divida-a em 14 bolinhas e deixe-as crescer em uma superfície enfarinhada. Cubra-as com um pano e deixe por uns 20 minutinhos. Se o tempo estiver frio, deixe um pouquinho mais. Elas não devem fermentar muito, senão os pães vão crescer demais e não vão ficar tão fininhos quanto gostaríamos.
Alguns sites orientavam a assá-los em  formas untadas, mas achei que assar 14 pães iria ser meio complicado, então resolvi seguir a dica de outro site que indicava para "assá-los" em uma frigideira.
Abra as bolinhas com um rolo e se for preciso vá polvilhando farinha na superfície, deixe o mais fino que conseguir, enquanto isso já deixe a frigideira, uma grande e de fundo grosso, esquentando. Quando for colocar a massa na frigideira retire o excesso de farinha. Quando começar a levantar bolhinhas vire e deixe mais um pouquinho do outro lado. É bem rapidinho. 
Quando for tirando da frigideira coloque-os em uma assadeira e com a mão respingue um pouco de água sobre os dois lados dos pães e cubra com um pano. Repita a operação até terminar toda a massa. A água e o pano são para manter o pão abafado e assim ele vai ficar maleável como o pão folha deve ser. 
Aí é só rechear a gosto e aproveitar. Os que sobrarem devem ser guardados dobrados em quatro em um saco plástico.O ideal é guardar na geladeira com a embalagem bem fechada. Na foto acima tem as etapas do processo.

By Cecília

sábado, 31 de outubro de 2015

Plantar e colher. A plantação é livre, mas a colheita é obrigatória




Não tem jeito amigo, você não vai escapar. Pode dar mil voltas, se recusar a seguir alguns caminhos, evitar certas estradas e precipícios, tentar até driblar o destino, mas o que está “escrito” vai ser seu, mais cedo ou mais tarde. O que você plantou você vai colher.

Não importa a sua religião, crença. Não importa até onde sua fé chegue. Não importa se a sua plantação foi agora, se foi intencional ou não, se vai ser nessa vida, na outra , no apocalipse, no dia do juízo final ou no fim do mundo, o que é seu ninguém vai passar por você.

O livre arbítrio existe, não há como negar. Você pode “escolher“ o seu caminho. E pior, pode até achar que está fazendo o que é melhor (talvez a sua prepotência faça você pensar assim).

Ledo engano, isso só vai adiar, ou até piorar as coisas. Talvez algumas atitudes altruístas ou boas ações amenizem a sua colheita. Mas ela virá. 

Aliás, a mídia, as missas, os cultos, as reuniões e até o papo com os amigos, massacram isso nas nossas mentes. Como não se preocupar com isso? 

Tudo bem, vamos concordar que isso não deveria ser uma preocupação, deveria ser natural, "fazer o bem, não importa a quem". 

Sei bem que não é fácil, as pedras aparecem e nem sempre estamos a fim de passar por elas, muitas das vezes queremos mesmo é jogá-las no primeiro que nos contraria. 

Quando estamos na beira do poço, do abismo, o primeiro pensamento é que vamos cair e não encontraremos o fim. Uma amiga me disse uma vez que quando estamos lá, no fundo, sempre damos um jeito de subir, escalar e voltar. Nem sempre voltamos a mesma pessoa, nos agarramos àquilo que nos dá sentido em viver, criamos asas e saímos de lá. Disse também que a vantagem de estar lá no fundo é que não temos como afundar mais. Eu, nas minhas fases mais pessimistas, contrario o otimismo dela e respondo que alguém pode jogar terra em cima da gente , ou até mesmo inundar o poço. 

Mas aí a gente reclama, insiste, desiste, persiste, sai do poço e segue em frente. Tenta germinar novas sementes, testa alguns enxertos, estuda jardinagem e agricultura, rega, colhe, e vai seguindo a vida.

Tentem não pegar os atalhos e desviar das pedras (nem jogá-las em ninguém, porque elas voltarão pra você).

Coragem, coração e caridade. Acho que isso ajuda um pouquinho. Não vamos deixar pra frente o que se pode resolver agora. 


By Cecília. 






quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Pão de Glúten Dukan

Pão de Glúten Dukan



Minha filhota faz o Regime do Dukan. 
Acho que a grande maioria conhece essa dieta. Ela não é fácil de ser seguida. Eu até agora não consegui e chamo ela de Regime Ducão. Mas é só uma brincadeirinha. Fico admirada com o empenho e esforço dessas pessoas.
Mas voltando a falar da minha filhota, ela sentia muita falta de comer pão. Não aquele pão feito com fermento químico, mas pão feito com fermento biológico.
Pesquisando na internet achei algumas receitas, mas não deram certo. 
Fui então ter certeza que essa farinha podia ser usada na dieta e achei no site oficial a indicação que sim, que o consumo deveria ser moderado. 
Resolvi testar algumas receitas, afinal o que uma mãe não faz por um filho. 

E vou passar pra vcs a receita que mais gostamos e que é tb super fácil.

Pão de Glúten
1 copo de água morna
1 c. de sobremesa de sal
1 c.s. rasa de fermento biológico
1 pitada de açúcar 
e farinha de glúten o qto baste.

Misture os 4 primeiros ingredientes e vá acrescentando a farinha aos poucos, até dar ponto. A massa deve ficar mole, um pouco mais consistente que a massa de bolo.
Despeje em uma assadeira untada ou em uma de silicone. Deixe crescer até dobrar de volume. Asse em forno baixo ate ficar douradinho.
Coloque pra esfriar em  uma grade e pronto, vc pode variar o seu cardápio Dukan.
Na foto acima dá pra ver as 3 etapas, sem crescer, crescido e assado. Ele fica com uma textura e sabor de Pão Italiano.
Também fiz uma versão de Pão Pita com outra massa de glúten, mas vou postar outro dia.
Beijokas

By Cecília

lojadietadukan.com.br/farinha-glúten
Consumo permitido na Dieta:
Fase Ataque: 4 colheres de sopa/ semana
Fase Cruzeiro: 4 colheres de sopa/ semana
Fase Consolidação: 4 colheres de sopa/ semana
Fase Estabilização: 4 colheres de sopa/ semana

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Oiee,

Vou postar hj uma receita de Pão Australiano, aquele do Outback. Peguei no Blog da Máquina de Pão. Fiz umas modificações pq não tinha todos os ingredientes, mas deu super certo.
Segue a receita.

Pão Australiano
(um pão de 500 grs)
(Ciclo Básico)

1/2  xícara de água morna
1     c. s. de margarina
1/4  de xícara de melado ou mel
1     xícara de farinha branca
1     xícara de farinha de glúten (a do site é 1/2 xic. de farinha de trigo integral e 1/2 xíc. de farinha de centeio)
1/2  c. s. de cacau em pó (ou 1 c.s. de achocolatado)
2     c. s. de açucar mascavo ou cristal
1     c. café de sal
1     c. s de melhorador para massas (opcional)
1     c. s. de fermento biológico seco.
Fubá pra polvilhar.

Na máquina de pão coloque todos os ingredientes na ordem acima, menos o fubá.
Ligue no ciclo básico, Qdo a massa estiver crescida polvilhe o fubá e deixe na máquina até terminar o processo todo. Depois de pronta, retire da máquina e coloque pra esfriar em uma grade pp.
Vc tb pode optar pra assar modelado como os do Outback. Nesse caso coloque na máquina no ciclo amassar e depois de bater, retire e modele,  polvilhe o fubá e deixe crescer por aproximadamente  1 hora. Asse em forno pré aquecido a 180° C, por uns 40 min. No site eles informam que a massa é bem molinha e que tem que ir modelando os pães com a ajuda de farinha.
Se vc não tiver a máquina, pode fazer na mão mm. Coloque todos os ingredientes em uma vasilha e vá sovando e siga o mm processo acima. (só tome cuidado com a farinha, se puser muita o pão não vai ficar macio)
Deixei a grade bem a mostra pra vcs verem como é.
 Ela tem uns pézinhos pra deixar o pão ou bolo distanciado da pia.
Agora é só se deliciar.
Beijokas e até a próxima.




quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Entender não é concordar, muito menos aceitar.






É Rosa, hoje foi um dia difícil, um dos muitos que tem acontecido nas nossas vidas . 
Você foi a maior e mais deliciosa surpresa que o Universo me reservou. 
Começamos uma etapa juntas, aliás uma etapa bem louca, nos arriscamos, nos desgastamos, uma emagreceu a outra engordou, uma fincou raízes a outra ia e vinha, foram risos e reclamações, mãos e contra mãos. Mas a certeza é que estávamos nisso juntas. De repente, uma simples amizade, tornou-se uma irmandade. Dividíamos problemas e alegrias, certezas e dúvidas, vinhos e Aperol, cafés e bolos inesquecíveis.
Mas como tudo que é bom acaba, ou pelo menos se interrompe, independente da nossa vontade, hoje tivemos que enfrentar a dura realidade do recomeço. 
A montanha russa que é a vida nos reservou para esses últimos dias uma grande e turbulenta descida.
Sempre brinco com isso, que passamos grande parte da vida na subida da montanha russa, se esforçando, tentando, se agarrando e quando alcançamos o topo, só temos alguns minutos para apreciar a paisagem, se deslumbrar. se iludir e pronto, a descida se apresenta na nossa frente. Agarramos a grade do carrinho com toda força que possuímos e querendo ou não, somos entregues a louca e implacável queda. 
Uns são mais fortes que outros, talvez a grande maioria se acostume com esses altos e baixos. Acatam o pensamento coletivo de que a vida é assim mesmo, que tudo passa, tentam se recuperar do susto e bola pra frente. Para outros a queda é difícil, principalmente quando vem uma atrás da outra. Parece que ficamos anestesiados e as descidas, apesar de abruptas, parecem ocorrer em câmera lenta. Acho que numa louca e vã tentativa de evitar o inevitável. 
Esse é o meu caso, ainda estou tentando assimilar, entender tudo o que aconteceu e o motivo. Tenho a certeza que nada acontece por acaso e passarmos por isso juntas tem um propósito maior. Talvez nunca descubramos, talvez daqui um tempo nem nos interesse mais.
Só quero que saiba que a vida não poderia ter me dado uma companheira melhor nessa louca e desvairada aventura. 
Obrigada por tudo. Força, foco e fé, isso eu sei que você tem bastante, estou repetindo é pra mim mesma. 
Pra que eu possa acreditar que passarei por mais essa sem desmoronar. Que aceitarei como mais uma prova e resistirei. 
Dizem que quando fazemos um plano, Deus ouve e ri. Ele deve estar gargalhando. Mas pelo menos alguém está feliz. 
Amiga, irmã, companheira, vamos em frente, o destino não sabe nada sobre nós e do que somos capazes, afinal quem ri por último ri melhor.
Amo vc.

By Cecília.



Bom dia



Bom dia, 
Alguém está servido?
A receita dessa broinha é muito simples. A minha não ficou tão bonita qto à do site, mas deu pra encarar. rsrsrs

Broa de Milho.
100 grs. de açucar
100 grs. de farinha de trigo
100 grs. de fubá
60 grs de margarina
1 ovo jumbo (acho que minha massa ficou um pouco mais molinha do que deveria pq achei o meu ovo pequeno e então acrescentei uma clara)
1 c. de sobremesa de fermento químico
Pedacinhos de goiabada (o suficiente para por em cima)
1 gema pra pincelar

Misture em uma tigela os seis primeiros ingredientes. Faça bolinhas e coloque em uma assadeira untada.
Vá colocando os pedacinhos de goiabada por cima e achatando as bolinhas. Pincele com a gema e leve para assar em forno pré aquecido em temperatura média até ficarem douradinhas.
Coloque para esfriar naquelas grades próprias pra esfriar bolos. Ela deixa uma distância entre a base e o bolo e isso evita aquela umidade inerente a transpiração. Assim as broinhas ficaram mais crocantes.
Agora é só aproveitar.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Adaptação



O que falar sobre isso?
A vida é  feita de adaptações,  todos os dias,  todas as horas e minutos estamos conscientes ou inconscientemente nos adaptando,  ou pelo menos tentando nos adaptar.
Aperta daqui,  espreme dali  e pronto, nos tornamos um ser humano adaptado.
Nem sempre ficamos satisfeitos.  Espremer e apertar causam hematomas e alguns são bem difíceis de sumir.
Dizem,  e tb acredito nisso,  que em certas situações é muito mais fácil a adaptação do que em outras.  Um exemplo clássico é qdo vc consegue alcançar um sonho (no sentido de desejo,  não aquele da padaria rsrsrs),  é bem mais fácil se adaptar ao bom,  ao gostoso, àquilo que nos dá prazer,  contentamento e felicidade.  Mas,  na grande maioria das vezes, as adaptações são forçadas,  exigidas e elas tem que acontecer em um curto espaço de tempo.  Como fazer nessas situações qdo de tanto espremer e apertar a gente "quebra"?
Não curto muito esses papos de auto ajuda,  mas acho que nessas horas não tenho como fugir de um velho chavão popular : "A gente se reconstrói,  se reformula e fazemos um mosaico de nós mesmos."  As vezes eles ficam tortos,  mal acabados,  mas....  reconstruções são assim.  A gente dá um brilho aqui,  coloca mais massa acolá e pronto estamos diferentes e adaptados e prontos pra outros desafios.

By Cecília


domingo, 18 de outubro de 2015

Não sou para todos...
Gosto do meu mundinho....
Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas.
As vezes tem um céu azul, outras tempestades.
As vezes sol ardente e vezes noites sem estrelas.
Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos.
Mas não cabe muita gente.
Todas as pessoas que estão dentro dele, não estão por acaso.
Cada uma tem a sua individualidade e eu adoro isso.
Eu as respeito, aprendo com elas e com certeza elas aprendem comigo.
Estão por escolha minha.
São necessárias.